Confesso as minhas reservas iniciais em relação ao risotto. Talvez por ter tido algumas más experiências em restaurantes, não conseguia perceber o alarido que as revistas de culinária, blogs, etc, faziam à volta do dito.
Que gaita!
Depois de se dominar a técnica e com os ingredientes correctos, o risotto é uma proposta muito versátil, que se presta à criação e à inovação. Nada melhor portanto!
Desta vez um risotto do mar.
Vieiras congeladas ( não consigo encontrar frescas), bochechas de maruca ( firmes e suculentas) e camarão.
Cozi o camarão e reservei o caldo da cozedura para juntar ao risotto.
Fiz um refogado com cebola, alho e cenoura ralada. Refresquei com bom vinho branco e juntei polpa de tomate e um pouco de açafrão em pó.
Deitei o arroz arbóreo e fui juntando o caldo aos poucos, mexendo sempre, como mandam as regras.
O arroz foi cozendo lentamente, libertando o cremoso amido que envolveu o conjunto.
Perto do final adicionei as vieiras, a maruca e, por fim os camarões descascados. Aromatizei com coentros.
Servi aproveitando uma das conchas de vieira.
Harmonizei com um agradável e floral Rosé de 2007. O Padre Pedro da Casa Cadaval. Bem conseguido e a um preço razoável.
Bom apetite! Experimente e comente!
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Que requintado! 🙂
Que bom aspecto!! Confesso que também não percebia o alarido em volta do risotto mas desde que fiz, provei e gostei já entendo melhor 🙂
Beijos
Eu sou uma daquelas fãs incondicionais de risotto. O teu está fantástico!
bjs
Esse risotto deve ter ficado uma maravilha; só uma questão: que seja muito difícil encontrar vieiras frescas, pronto, mas as bochechas de maruca? Onde se arranjam?
O aspecto não podia ser melhor e olha que eu não sou apreciadora de risotto, mas não resisto á aparência cremosa destas fotos. Bjs
Bochechas de maruca? Essa é novidade para mim e parece-me um pitéu.
Isso está de fazer crescer água na boca.
Bj
Eu gosto de risottos e do que eles permitem a nossa imaginação fazer…
Não conheço as bochechas de maruca, nem as vieiras congeladas, mas logo se vê…
Beijos.